Se você está um pouco por dentro do mercado financeiro, provavelmente já conhece a discussão: BDRs x Ações estrangeiras.
De algum tempo para cá, a presença do brasileiro no mundo dos investimentos vem crescendo significativamente.
Com isso, grande parcela desse público também tem esperado alçar voos ainda mais altos, como: atuar ou investir além do mercado nacional.
Por isso, separamos uma série de pontos a serem analisados, para a partir daí você conseguir finalmente ter ideia do que é melhor para sua realidade…
Vamos lá?
Como já introduzimos, o interesse dos brasileiros pelas possibilidades de investimento no exterior está crescendo.
Muitos possuem tal interesse, por exemplo, por buscarem maior diversificação em sua carteira de ações e adquirir papéis de empresas que ofereçam mais segurança.
E é aí que surge a dúvida que nos propusemos a abordar aqui.
Ambas as opções são bastante conhecidas, mas possuem características específicas que, com certeza, devem ser consideradas, como:
Primeiro, você que nos acompanha nas mídias sociais já deve fazer ideia disso, mas é sempre bom reforçar.
Para quem não sabe, BDR significa Brazilian Depositary Receipt, ou Certificado de Depósito de Valores Mobiliários (CDVM), como também é conhecido.
Ou seja, são certificados que representam ações emitidas por empresas em outros países, mas que são negociados aqui, no pregão da B3.
É como se fossem valores mobiliários lastreados em papéis de companhias estrangeiras e, a partir de setembro de 2020, também brasileiras.
Assim, quem adquire um BDR não compra diretamente as ações da empresa no exterior.
Em vez disso, investe em títulos representativos desses papéis.
Já quem assegura o funcionamento de todo esse sistema é também uma instituição financeira.
Chamada de depositária, é a responsável por emitir os BDRs no Brasil.
Os prós e contras para ver quem vence a batalha “BDRs x Ações estrangeiras” não para…
Como já mencionado, comprar BDRs é uma maneira de investir em ativos com cotas listadas fora do país de modo mais simples, sendo essa considerada uma das principais vantagens do produto.
Mas se você optar por investir diretamente no estrangeiro, há algumas diferenças.
Por exemplo, lá fora você tem de abrir uma conta em uma corretora do país em questão, fazer uma remessa internacional, para só então começar a investir em um ambiente que é desconhecido para muitos.
Já para operar BDRs, o processo é um pouco mais curto e direto para o investidor, como:
Mesmo assim, há uma série de fatores a serem considerados quando se pensa em investir em BDRs ou ações estrangeiras.
E, apesar de uma das principais características ser a praticidade com os BDRs, alguns pontos negativos ainda nos fazem questionar: “realmente vale a pena investir em BDR?”.
Pois, apesar de ser uma opção comum de investimento, quando comparada às ações, essa alternativa tem algumas desvantagens, como:
A baixa liquidez, por exemplo, praticamente sempre foi um obstáculo para o investidor nacional.
O fato de não poder ou ter muita dificuldade de tirar o dinheiro antes dos prazos inviabiliza a maior liberdade de negociações.
Ou seja, o dinheiro fica preso até o vencimento acordado, sem poder ser retirado em momentos mais urgentes.
Porém, o que já foi menos favorável antes, hoje, vem se tornando mais acessível, pois não conta com o corte de ‘investidor qualificado’.
Isso quer dizer que quem tem menos de R$ 1 milhão de patrimônio investido consegue investir em BDRs.
Já o alto custo para recebimento se deve à taxa cobrada pelos bancos na hora da distribuição dos dividendos.
Além disso, um dos principais problemas de investir de forma indireta é o chamado risco de conversibilidade.
As exposições a ativos dolarizados no Brasil são formas indiretas, o que significa que o investimento acompanha a variação cambial.
Mas a aplicação é feita e recebida em reais.
Portanto, o investidor não está exposto diretamente ao dólar e está sob o risco de conversibilidade.
Isso porque pode não conseguir trocar seus reais por dólares em um momento de necessidade.
No entanto, se engana quem pensa que os benefícios de BDRs estão apenas na praticidade.
Para entender melhor o que é possível de tirar desse tipo de ativo, elencamos alguns pontos:
Por a partir de apenas R$ 50,00, você pode comprar BDRs das maiores ações do mundo e consegue acompanhar tudo em um único lugar, sendo mais seguro também.
Outra situação que muitos investidores podem deixar passar despercebido é o custo inerente a transações internacionais.
Pois uma vez que o investidor compra esse ativo aqui no Brasil, ele não está pagando um spread no câmbio.
Porém, lá fora esse custo pode ser mais alto do que se imagina, e o investidor em questão nem sempre percebe.
Outro aspecto que muita gente não lembra é que esses recibos podem se tornar ações de fato, bastando ir ao banco escriturador do BDR e solicitar a conversão.
Existe mesmo um vencedor entre BDRs x Ações estrangeiras?
Independentemente da sua escolha, o importante é ter em mente tudo o que está em jogo.
O investidor que quer negociar uma ação por meio de um BDR tem de ter noção, por exemplo, que ele recebe, sim, os dividendos.
Aliás, é bom lembra que ao investir em BDR, você se blinda com o dólar também.
Pois se o dólar dispara, mesmo você tendo uma Bolsa aqui no Brasil caindo, a moeda de fora faz com que você consiga se blindar até certo ponto.
Esse ativo vem para democratizar mais esse mercado internacional e facilitar bastante o dinheiro de todo mundo.
No fim, os BDRs acabam sendo uma forma a mais de diversificar os investimentos.
Eles permitem ao investidor acesso a papéis de grandes empresas com as quais ele já tem contato como consumidor.
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