Nesta publicação, vamos aprofundar ainda mais o que se sabe sobre as criptomoedas, mesmo que já tenhamos abordado um pouco antes aqui no blog.
O crescimento delas, que já vinha acontecendo com o decorrer principalmente da última década, está explodindo de 2020 para cá.
Com isso, cada vez mais e mais perguntas são levantadas sobre essas moedas não físicas – ou seja, ‘habitantes’ da internet, do mundo virtual.
E o que mais pode se descobrir sobre elas, então?
Vamos lá!
Pois então… de início, vale mencionar que não há um único inventor responsável por criar tudo isso.
Porém, existe, sim, alguém que começou todo esse movimento, que foi uma figura chamada Satoshi Nakamoto, que até hoje ninguém sabe muito bem quem é.
Pelo nome, parece ser alguém do lado oriental, mas na verdade pouco se sabe sobre o criador do Bitcoin, por exemplo – 1ª criptomoeda criada e, também, a mais popular.
Sim, ele criou o documento que deu origem ao Bitcoin e foi o primeiro a minerá-lo, tendo em seu poder, aparentemente, 1 milhão de Bitcoins minerados, mas voltamos nisso depois.
Essa figura – Satoshi – se mantém anônimo até os dias atuais, isto é, ninguém sabe quem ele realmente é.
Segundo o documento inicial do Bitcoin, a ideia era criar uma moeda descentralizada, sem controle por qualquer banco central, governo, que não dependesse de instituições físicas, nem se submetesse a regulamentações de um governo específico, por exemplo.
“Então foi ele que criou as criptomoedas?”
Não exatamente.
As criptomoedas são baseadas em blockchain e sua implementação é bastante complicada tecnicamente, mas para que possa entender melhor, aqui vai uma explicação resumida.
Blockchain é um banco de dados digital especial, em que cada entrada é um bloco.
Tais blocos são interligados e criptografados, a fim de manter a integridade dos dados, impossibilitando que alguém troque um bloco (block) no banco de dados inteiro – assim, uma vez que um bloco é inserido e criptografado, o mesmo deve ser travado para que ninguém possa alterá-lo.
Isso é implementado na criação do sistema: para alguém mudar um dado no banco, ele tem que mudar todos os dados subsequentes àquele, criando uma dificuldade a mais.
Para que esse nível de segurança seja possível, esse banco de dados é replicado e distribuído em uma rede de computadores (os mineradores) que validam e guardam esses dados.
Dessa forma, mesmo que alguém consiga mudar os dados em um computador, não conseguirá mudar em todos os computadores do mundo onde esse banco de dados está distribuído, dando a segurança necessária ao sistema.
A criptomoeda é um bem digital, desenhado para funcionar como meio de troca onde cada moeda tem um controle individual em uma cadeia de blockchain.
Além disso, é guardada em um sistema descentralizado de computadores, espalhados por toda a internet (os famosos mineradores) e criptografados, ou seja, usando um banco de dados em que as informações estão criptografadas e espalhadas pelo mundo todo.
Sem um controle central de um banco ou um governo, para se criar uma criptomoeda, ela deve ser minerada e essa mineração segue regras rígidas de controle dentro desse sistema.
Aliás, os próprios mineradores são os guardiões do sistema, sendo eles validam todas as transações e, em troca desse serviço, recebem em pagamento as criptomoedas que ajudam a proteger.
Foi lá atrás, em 1983, quando um homem chamado David Chaum criou uma moeda digital anônima e criptografada a que chamou de ecash.
Em 1995, ele implementou a Digicash, uma forma inicial de criptomoeda que podia ser controlada e enviada a outras pessoas, mas tudo por um sistema digital e que garantia o anonimato do dono da criptomoeda.
Já em 1996, a NSA (National Security Agency Agência de Segurança Nacional, em tradução livre),dos Estados Unidos, publicou um paper (artigo) em que descrevia esse sistema e relatava sua preocupação com o fato de permitir o anonimato e as implicações disso para o combate ao crime.
Dois anos mais tarde, Wei Dai, um engenheiro da computação, conhecido por sua contribuição ao sistema de criptos, criou a Crypto++, uma série de protocolos e programas, além de implementar o b-money e o VMAC, sistemas que ajudam as criptomoedas a existirem.
Somente em 2009 é que aparece o Bitcoin, e aí é usado um sistema de criptografia chamado SHA-256 – forma muito usada pela sua complexidade em quebrar o segredo da chave.
O artigo publicado por Sakamoto foi base para ele mesmo criar o Bitcoin um ano mais tarde – aliás, tal artigo é o que os cientistas da computação chamam de ‘prova de trabalho’ que explica e comprova a possibilidade de se criar uma criptomoeda.
A partir daí, começam a surgir as implementações das diversas moedas digitais, criptomoedas, alticoins e cripto tokens.
Toda essa história para contar que, no fundo, não houve um único inventor… o que houve, na verdade, foi um desenvolvimento ao longo do tempo, em que várias pessoas contribuíram para a criação de um modelo de blockchain sobre o qual as criptomoedas funcionam.
Hoje, existem algumas centenas de criptomoedas e todos os dias novas seguem aparecendo.
Isso acontece porque a implementação é simples, uma vez que o sistema já está comprovado que funciona e existem pacotes semiprontos de programas para se criar uma criptomoeda no mercado.
De qualquer forma, conseguimos dar uma resposta para nossa primeira e principal pergunta do texto, que é: David Chaum.
Esse homem foi o cérebro por trás da ideia e quem plantou a semente que nos trouxe aos dias de hoje.
Ele foi o criador do conceito, mas cada criptomoeda tem o seu criador, como:
Cada um criando uma moeda diferente e tentando trazer valor para si.
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