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ESG: o que é e por que é importante cumpri-lo

por Redação Xpeed 08/02/2021

Não só pela definição e importância, o blog da Xpeed resolveu falar sobre ESG, mas também para revelar como funciona e o envolvimento com investimento.

Mesmo você já tendo ouvido ou não a menção desse termo, fique até o fim do conteúdo, porque com certeza é um assunto que seguirá sendo tendência nas empresas e nos investimentos.

Vamos começar.

 

O que significa ESG

O termo ESG é a sigla em inglês para “Environmental, Social & Governance”, que, traduzido para o português, significa Ambiental, Social e Governança.

A expressão, geralmente, é usada para medir as práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa.

O que significa ESG

Ou seja, costuma dizer quanto um negócio busca formas de:

  • Minimizar seus impactos no meio ambiente;
  • Construir um mundo mais justo e responsável para as pessoas à sua volta;
  • Manter os melhores processos de administração.

Por meio desses critérios, o termo ESG tem como meta ajudar a determinar melhor o desempenho financeiro futuro das empresas.

 

Por que devemos nos importar com o ESG

Sustentabilidade ou resultados: quem disse que dá para escolher só um dos dois?

Pois bem, se engana quem pensa que construir um mundo mais sustentável não significa também ter bons resultados financeiros em uma empresa, e vice-versa.

Pelo contrário: cuidar do meio ambiente, ter responsabilidade social e adotar melhores práticas de governança são, sim, fatores que ajudam no balanço das empresas – e esse é um dos motivos para que a sigla ESG tenha se tornada popular.

Aliás, esse princípio de que uma empresa possuir boas práticas ambientais, sociais e de governança traz bons resultados financeiros não fica apenas na teoria – na prática, a mesma situação vem sendo notada.

Isso porque essas melhores práticas não só vêm contribuindo para um mundo mais ético, saudável e justo, bem como se mostram associadas a benefícios como redução de custos, solidez e resiliência – fatores mais que bem-vindos, especialmente, em um contexto de pandemia.

Ou seja, acabam fazendo muito mais do que sendo apenas cada vez mais valorizadas nas empresas.

Em suma, maximizar retornos e minimizar riscos, ajudando a construir um mundo melhor no processo – esse é o valor agregado do ESG.

Por que devemos nos importar com ESG

 

Como funciona

Para um empresa, geralmente, se enxergar classificada dentro da sigla ESG, são observados e estudados fatores como:

  • Ambientais: uso de recursos naturais, emissões de gases de efeito estufa (CO2, gás metano), eficiência energética, poluição, gestão de resíduos e efluentes;
  • Sociais: políticas e relações de trabalho, inclusão e diversidade, engajamento dos funcionários, treinamento da força de trabalho, direitos humanos, relações com comunidades, privacidade e proteção de dados;
  • Governança: independência do conselho, política de remuneração da alta administração, diversidade na composição do conselho de administração, estrutura dos comitês de auditoria e fiscal, ética e transparência.

 

ESG e investimentos

Investir em ‘práticas ESG’ também é usado como sinônimo para investimentos sustentáveis e socialmente responsáveis em empresas que possuem, em sua missão, a transformação do mundo em um lugar melhor.

De forma mais resumida, ESG pode ser usado para investimentos com critérios de sustentabilidade.

Ou seja, em vez de analisar apenas índices financeiros, por exemplo, investidores também observam fatores ambientais, sociais e de governança de uma companhia.

Basicamente, é pegar o que explicamos no tópico anterior e aplicar também para a questão dos investimentos.

Isso porque os mesmos fatores são analisados e usados como critérios quando se pensa em investir em empresas.

Está curioso para saber mais sobre como aplicar nesse tipo de negócio?

Então, no Brasil, uma boa alternativa para quem deseja investir em empresas comprometidas com a sustentabilidade são os fundos de investimento.

Conhecidos como ‘fundos ESG’, não é de se estranhar que essa opção tem ganhado cada vez mais atenção, mesmo não chegando a ser uma novidade no mercado.

Muitas entidades e ativistas já pressionam empresas e governos há décadas para diminuir emissões de carbono e poluentes.

Só que mais recentemente, tal movimento chegou às reuniões de acionistas, com stakeholders mais preocupados em ser capaz de prosperar sem destruir o entorno.

Redação Xpeed

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