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PIB: o que é, como é calculado, para que serve e conexão com investimentos

por Redação Xpeed 12/03/2021

Sempre quis entender melhor tudo o que envolve o PIB: desde para que serve até como é calculado e a influência nos investimentos?

A Xpeed, mais uma vez, vem detalhar para você todos esses aspectos de um termo para que seu conhecimento sobre investimentos e financeiro como um todo siga atravessando horizontes.

Comecemos!

 

O que é o PIB e para que serve

O PIB (Produto Interno Bruto) é o principal indicador para medir o crescimento da economia de um país.

O índice soma todos os bens e serviços finais produzidos em um determinado período na moeda corrente do local.

Para chegar aos valores, é levado em conta a oferta e demanda dos próprios bens e serviços.

Aqui no Brasil, quem faz a medição é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Aliás, o termo PIB foi criado em 1930 por um economista russo naturalizado estadunidense, Simon Kuznets.

Naquela época, ele usou a demografia e dados estatísticos para entender quais eram os impactos do crescimento da população sobre produtividade da região.

No fim, o valor absoluto e a taxa de elevação do PIB servem como referenciais importantes do desempenho econômico do país.

 

Como funciona

A medição de bens e serviços finais para evitar erros de contagem é feita no preço que chega ao consumidor.

Isso quer dizer que também são levados em consideração os impostos sobre os produtos comercializados.

Para se ter ideia, o PIB é avaliado de forma trimestral e anual, e os resultados, então, são comparados com o trimestre ou o ano anterior.

Assim, chega-se ao número que vai indicar ou não o crescimento econômico e de atividade do Brasil.

No caso de queda da atividade econômica do país em um determinado período, o PIB também vai cair naturalmente, e vice-versa.

Diante do resultado do PIB, é possível entender algumas situações melhor, como:

  • Avaliar como a produtividade do país variou;
  • Comparar com as economias de diferentes países;
  • Chegar ao PIB per capita (a divisão do total pelo número de habitantes do país).

 

Como o PIB é calculado

Calculado de acordo com a produção total de bens e serviços do local, no caso do Brasil, o PIB é o resultado da soma de toda a produção nacional.

Assim, o valor que os produtos recebem é subtraído pelo custo total de produção e do preço de venda.

Exemplo?

Se um produto custou R$ 1 mil e foi repassado às lojas por R$ 2 mil, o valor dele no PIB é de R$ 1 mil.

Essa subtração de preço de venda e custo de produção foi a solução dada para que os itens não fossem duplamente contabilizados, o que aumentaria de forma artificial o PIB.

Para facilitar a conta no Produto Interno Bruto, o cálculo do indicador é feito segundo a fórmula:

PIB = CF + IP + GG + BC

  • CF é o consumo familiar;
  • IP é o investimento privado (gastos das empresas);
  • GG é o gasto do governo;
  • BC é a balança comercial (exportações – importações).

Nesta conta, são incluídos dados estatísticos de empresas, pessoas físicas, investimentos públicos e privados, além de importações e exportações.

Como já mencionado, a responsabilidade pelo cálculo é do IBGE.

 

Influência do PIB nos investimentos

Embora tenha um papel importante na economia, esse indicador não pode ser avaliado isoladamente quando o assunto é investimento.

Isso porque as variações dele têm consequências na inflação e na taxa de juros, também conhecida como Selic.

Caso as condições estejam favoráveis e o PIB suba, há expectativa de aumento dos preços – o que significa inflação.

Nesse caso, o BC (Banco Central) pode optar por aumentar a taxa de juros para conter as pressões inflacionárias.

Por outro lado, se o PIB mostra retração, o consumo sofre resultado similar e começa a cair.

Nesse cenário, o BC tende a diminuir os juros para que o crédito fique barato e, assim, estimule o consumo.

De qualquer forma, em momentos de economia em alta e taxas de juros estáveis, os setores geralmente estão se desenvolvendo.

Esse, então, é um contexto propício para que as empresas invistam e aumentem a fatia de mercado – ou seja, é um bom momento para aplicação em renda variável e fundos.

Claro, isso levando-se em conta que as empresas escolhidas estejam consolidadas para o médio e longo prazo, por exemplo.

Além disso, um quadro positivo de PIB em alta e inflação controlada aumenta a confiança na economia com um todo.

Isso agrada os investidores brasileiros e estrangeiros, que passam a investir mais no país – se o cenário contrário acontece, os efeitos também são negativos.

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