A insatisfação dos caminhoneiros em relação ao preço do diesel sujeitou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a cogitar a redução de impostos sobre o combustível.
Devido às falas do presidente, muita gente entendeu que era apenas acontecer uma diminuição no valor do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para levar, diretamente, a uma queda no preço dos combustíveis nos postos.
Só que, na prática, o valor que o consumidor paga para abastecer o veículo leva em consideração outros fatores além do ICMS.
Fica com a gente e veja como isso acontece.
No caso da gasolina e do diesel, a adição de outros combustíveis à mistura eleva os preços.
Para se ter ideia, à gasolina que sai pura da refinaria é acrescentado álcool anidro, na proporção de 27% para a gasolina comum e aditivada e 25% para a gasolina premium.
Enquanto isso, o diesel sofre a adição de 12% de biodiesel.
Tais custos são incorporados ao preço dos combustíveis que vai para as revendedoras, em que o preço final é definido com:
A Petrobras pesquisa periodicamente os preços ao consumidor nas principais capitais e os dados atualizados você pode conferir sempre aqui.
De qualquer forma, para que entenda melhor, os fatores que compõem o preço do diesel e da gasolina estão listados abaixo.
Esses números se devem ao período de levantamento mais recente, que foi entre 14 e 20 de fevereiro, para o preço do combustível.
Assim, deu para perceber aí que grande parte do que o consumidor desembolsa reflete o preço cobrado pela Petrobras na refinaria.
Como num efeito dominó, alterações nos preços da Petrobras, que seguem a cotação internacional e o câmbio, refletem-se nos demais componentes do preço até chegar ao preço final.
Além disso, você também viu que impostos, adição de outros combustíveis à mistura e preços de distribuição e de revenda somam-se ao valor cobrado nas refinarias.
Isso porque, ao sair da Petrobras, o combustível sai com o valor do produto mais os tributos federais:
Chegando às distribuidoras, o preço sobre o combustível passa a sofrer a incidência do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), definido por cada um dos estados e o Distrito Federal.
Saiba também que, a cada 15 dias, o Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) – órgão formado pelas secretarias estaduais de Fazenda – publica no Diário Oficial da União uma pesquisa dos preços de combustíveis cobrados dos consumidores na bomba.
Tal pesquisa, posteriormente, serve como base para o cálculo do ICMS sobre combustíveis.
Dessa forma, quando há aumento de ICMS, o preço pode subir novamente, já que os postos costumam repassar o reajuste para o consumidor.
O valor pago pelo consumidor ao abastecer o veículo nos postos de combustível é um dos fatores que mais pesam no bolso do brasileiro.
Isso porque a locomoção, assim como a alimentação e o uso de água e energia, é essencial na vida de qualquer pessoa para a sobrevivência – não só para quem tem o próprio veículo, bem como para quem utiliza o transporte público.
Afinal, como ir até o mercado comprar os alimentos e voltar para casa para seguir usando energia e água sem um meio de transporte?
Pois é, por isso tudo, quando há aumentos no preço do combustível, você presencia uma comoção muito grande de uma significativa parcela das pessoas.
A todo momento, estamos nos deslocando de um lugar para o outro – mesmo em pandemia e com uma frequência menor, ainda precisamos comprar os alimentos, remédios e ir a hospitais para cuidar da nossa saúde.
Dessa forma, se você não se liga no preço do combustível, comece a acompanhar a partir de agora, porque isso afeta diretamente o seu bolso e, consequentemente, o seu controle e planejamento financeiro.
Quando o preço estiver mais alto, estude possibilidades de precisar menos do transporte que precisa de combustível para se locomover.
Agora, quando o valor estiver mais baixo e em conta, considere esses transportes e faça uso com mais frequência, pois não terá um impacto grande nas suas finanças e investimentos.
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